Os termos definem três das técnicas contábeis mais utilizadas, que permitem que as empresas gastem gradualmente recursos de diferentes valores econômicos ao longo dos anos com a finalidade de combinar custos com receitas.
Depreciação:
Para fins contábeis, a depreciação indica o quanto do valor de um ativo foi utilizado. Para fins tributários, as empresas podem deduzir o custo dos ativos tangíveis que compram como despesas de negócio, no entanto, as empresas devem depreciar estes ativos de acordo com as regras da Receita Federal sobre como e quando a dedução pode ser tomada com base no que o ativo é e quanto tempo vai durar.
Métodos Existentes
- Método linear, também conhecido como das cotas constantes
- Método da soma dos dígitos
- Método das unidades produzidas
Alguns exemplos de bens que sofrem Depreciação:
- Prédios e Edificações
- Máquinas e Equipamentos
- Móveis e Utensílios
- Veículos
- Computadores e Periféricos
- Instalações de Redes de Fibra Óptica
- Instalações de Torres de Rádio
- Instalações de Data Centers
- Equipamentos para Comodatos
- Instalações de Usina Fotovoltaica
Amortização:
Eliminação gradual e periódica do ativo de uma empresa, como encargos do exercício, das imobilizações financeiras ou materiais.
A depreciação concerne à perda de valor de coisas materiais, como máquinas, móveis etc., e a amortização destina-se apenas a apontar perda de valor de coisas imateriais ou de imobilizações financeiras. São objeto de amortização: despesas gerais de instalação, aviamentos, dívidas a longo prazo etc.
A amortização dos componentes do ativo diferido está sujeita a dois prazos:
a) um mínimo, de cinco anos, para fins fiscais;
b) um máximo, de dez anos, que é aplicável a todas as pessoas jurídicas que possuam escrituração contábil regular.
Alguns exemplos de amortização, podem ser:
Marcas e patentes;
Softwares e websites;
Direitos autorais;
Know-how (no caso de transferência de propriedade intelectual, métodos produtivos)
Tecnologia.
Exaustão:
A exaustão de bens visa reduzir o valor de um bem ativo de uma forma incremental, por meio de cobranças planejadas no resultado. Esse modelo se refere à exaustão crescente das reservas de recursos naturais, em contraposição ao desgaste de bens ativos depreciáveis ou ao envelhecimento da vida útil dos bens intangíveis.
Os gastos da exaustão de bens são frequentemente utilizados por empresas como mineradoras, madeireiras, perfuradoras de petróleo e gás, entre outras empresas que tem como foco a extração de recursos naturais. As organizações com interesse monetário em propriedades minerais ou madeiras reconhecem as despesas de exaustão contra esses bens na medida que eles são utilizados. A exaustão de bens é calculada com base no custo ou nas porcentagens e, normalmente, as organizações precisam utilizar o valor que for maior para as deduções fiscais.
Ao lidar com recursos naturais, que também podem ser conhecidos como ativos minerais, os cálculos de depreciação e amortização não podem ser aplicados. Essa é uma forma de redução ordenada do valor de um ativo mineral, tendo como base a taxa na qual está sendo utilizado.
Alguns exemplos de bens que só podem ser calculados por meio da exaustão de bens são:
– Minerais;
– Madeiras;
– Petróleo;
– Gás, entre outros recursos naturais.
O método de depreciação, amortização e exaustão usado deve refletir o padrão previsto de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros do ativo e ser aplicado uniformemente.
O método de depreciação, amortização e exaustão aplicado ao ativo deve ser revisado, pelo menos, no final de cada exercício e, quando existir mudança significativa no padrão esperado de consumo dos benefícios econômicos futuros incorporados ao ativo, o método deve ser mudado para refletir a mudança de padrão.
Abaixo, seguem os links para maiores esclarecimentos sobre o texto acima.
Depreciação, Amortização e Exaustão de bens, você sabe qual é a diferença?
https://blog.bluesoft.com.br/diferenca-entre-amortizacao-depreciacao-e-exaustao/
Quais as diferenças entre amortização, depreciação e exaustão na contabilidade?
http://www.portaldeauditoria.com.br/normascrc/normasbrasileirasdecontabilidade1027.htm